Resultados finais das eleições para o C.O.J.


  • Lista A (apresentada pelo SFJ) – 2.657 votos
  • Lista B (apresentada pelo SOJ) – 483 votos
  • Votos Brancos – 481 votos
  • Votos Nulos – 107 votos

 

Eleitos os 4 vogais da Lista A, apresentada por este Sindicato.

Apesar das inconcebíveis decisões da Comissão Eleitoral (leia-se DGAJ e SOJ), já denunciadas no nosso anterior comunicado, que inviabilizou que mais de 700 votos fossem considerados, numa vergonhosa atitude de desconsideração para com aqueles colegas, a Lista A apresentada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais ganhou de forma esmagadora as eleições para o C.O.J.

Estes resultados não deixam dúvidas quanto à vontade dos oficiais de justiça e são uma resposta inequívoca da classe, que disse estar ao lado do seu Sindicato na defesa dos nossos interesses e do prestigio do COJ e para isso escolheu os colegas que melhor podem desempenhar as respectivas funções de vogais daquele Conselho.

Cumpre dar os parabéns aos candidatos eleitos, Felisbela Barradas, Francisco Barros, Fernando Ferreira e Fernando Jorge Andrade, bem como aos respectivos suplentes.

Mas os parabéns são também devidos a todos os oficiais de justiça que souberam, mais uma vez, dar uma resposta consciente e responsável demonstrando uma maturidade que a todos nos deve orgulhar.

Por tudo isto, consideramos que esta vitória é fundamentalmente uma vitória dos nossos candidatos, do efectivo prestígio e consideração que têm junto da classe e é também uma vitória de todos os oficiais de justiça que pretendem uma representação da classe no COJ, que nos dignifique e prestigie.

Mas claro que há derrotados!

E quem perdeu de forma inequívoca estas eleições foi o SOJ!

Isso é incontornável!

De notar que se a eleição fosse para 5 vogais tínhamos elegido os 5!

Temos respeito por todos os oficiais de justiça, independentemente de serem ou não nossos associados ou de serem sócios do SOJ. Mas somos contra todas as atitudes ou acções que visem dividir a classe. Porque isso, só aproveita à Administração.

Com este resultado os oficiais de justiça quiseram também dizer que não há necessidade de haver dois sindicatos e que querem a unidade da nossa classe.

O SFJ tudo tem feito, tudo fará para que essa unidade seja um facto, sempre no respeito pelas organizações de classe existentes e, sobretudo, pelo legítimo direito de crítica e divergência, consubstanciado em eleições livres e democráticas.

Estamos, como sempre, disponíveis para todas as acções que visem contribuir para essa unidade da classe dos oficiais de justiça certos de que a mesma não se consegue com a criação de mais sindicatos ou associações.

Agora, é importante manter esta vontade de participação e intervenção cívica de todos para, numa altura difícil para os funcionários, unirmos esforços para os difíceis combates sócio profissionais que se perfilam.

Que cada um saiba assumir as suas responsabilidades.

O SFJ estará sempre na frente da luta pelos interesses dos funcionários e na defesa de uma sistema de justiça moderno e credível. Contamos com todos!

O Secretariado do SFJ



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